Alma livre

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Cê olha e não disfarça,
Quer saber qual é a graça.
Não é sorte, é o talento,
Na batida eu movimento.
Rebola devagar, que o jogo é meu,
Se perder, foi você que se envolveu.
Sorriso no rosto, veneno no olhar,
Eu mando no beat, eu faço girar.
Não me subestima, que eu sou rajada,
Quando eu danço, a pista fica encantada.
Vai pensando que é só provocação,
Mas é arte, é ritmo, é paixão.
Se quiser vir, vem com tudo,
Mas vem certo, sem mi-mi-mi.
Eu sou o fogo no teu mundo,
Te pego fácil, tipo assim:
Vai no vai, vai no vai, vai no vai-vai-vai!
Rebola e cai, rebola e cai, rebola e cai-cai-cai!
Desce, sobe, perde a linha,
No passinho a gente brilha.
Vai no vai, vai no vai, vai no vai-vai-vai!
(Rebola e cai, rebola e cai...)
Não quero drama, nem textão,
Quero o grave batendo no chão.
No sapatinho, eu sou furacão,
Quando eu passo, muda até a direção.
Cintura fina, alma livre,
Quem não gostou, que se irrite.
Eu tô dançando, tô no meu rolê,
Quem manda aqui? Sou eu, bebê.
Se me chamar, vem certo,
Não dou moral pra qualquer papo torto.
Sou diversão, sou perigo aberto,
Mas não brinco com o meu próprio corpo.
Vai no vai, vai no vai, vai no vai-vai-vai!
Rebola e cai, rebola e cai, rebola e cai-cai-cai!
Desce, sobe, perde a linha,
No passinho a gente brilha.
Vai no vai, vai no vai, vai no vai-vai-vai!
(Rebola e cai, rebola e cai...)
Se tá no som, já sabe o fim,
Funk batendo e você vindo pra mim.
Vai no vai… (vai no vai-vai-vai...)
E não para, não...